Governo do Distrito Federal
Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
5/03/18 às 14h48 - Atualizado em 29/10/18 às 12h57

Balanço da Segurança Pública confirma redução de roubos e furtos em fevereiro

Homicídios mantém tendência de queda

 

Os crimes contra o patrimônio monitorados pelo Programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida tiveram redução de 23,4% no mês de fevereiro. Dos seis delitos acompanhados – furto em veículo, roubos a pedestres, veículos, residências, transporte coletivo e a comércio – apenas o último apresentou aumento no mesmo período de 2017. Na análise do acumulado, ou seja, juntando janeiro e fevereiro, a queda dos roubos e furto foi de 18,5%.

Os índices foram apresentados em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (5), com a presença do secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Cristiano Sampaio, dos chefes das foras de segurança e de representante da Secretaria de Saúde. 

O crime contra o patrimônio que apresentou maior retração foi roubo em transporte coletivo, de 286 para 173. Comparada a fevereiro de 2017, a baixa foi de 39,5%. Em seguida, aparecem os roubos em residências, com queda de 35,8% (67 para 43).

Também com decréscimo, os roubos a pedestres aparecem com 24,9% de casos a menos que fevereiro do ano passado (3.343 para 2.511). Na sequência estão os roubos de veículos, que caíram de 457 para 352 (-23%). O furto em veículo, que reúne as situações de arrombamentos ou subtração de rodas, passou de 979 casos em fevereiro do ano passado para 796 em fevereiro deste ano. Portanto, queda de 18,7%. Com relação aos roubos a comércios, os registros saíram de 157 para 176, variação para cima de 12,1%.

Durante a divulgação dos dados oficiais, o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Cristiano Sampaio, afirmou que a redução na maioria dos índices criminais é resultado da integração das forças de segurança. “Com a integração das polícias Civil e Militar conseguimos um resultado importante. Vamos continuar coordenando os esforços”, disse.

Mortes violentas

O balanço dos órgãos de segurança pública também revelou diminuição de 7,4% no número de vítimas de mortes violentas no mês passado, o que engloba os crimes de homicídio, latrocínio e lesão seguida de morte. As ocorrências passaram de 54 para 50.

A maioria desses casos refere-se ao homicídio que, geralmente, é praticado por arma de fogo. Especificamente sobre esse crime, os registros caíram 9,8% (51 para 46). Vale lembrar que o Distrito Federal mantém a menor taxa de homicídios dos últimos 29 anos. Em 2017, o DF fechou com 16,3 mortes por grupo de cem mil habitantes. 

As tentativas de homicídio também apresentaram redução entre os meses de fevereiro comparados: menos 7,1%, ou seja, de 85 casos para 79. 

 

Violência sexual

No período analisado, ocorreram 42 casos de estupro, a mesma quantidade de notificações de fevereiro de 2017. A estabilidade nos números de ocorrências confirma tendência de queda, uma vez que em janeiro deste ano ocorreram 40 contra 57 casos de janeiro de 2017, ou seja, queda de 29,8%.

Outros 22 casos foram registrados em delegacias do Distrito Federal em fevereiro, totalizando 64 casos, mas referem-se a períodos anteriores. O aumento nas notificações confirmam que, fortalecidos pelas políticas públicas e pelas campanhas do governo de Brasília, as vítimas estão se sentindo encorajadas a denunciar os agressores.

Dos 42 casos ocorridos em fevereiro passado, em 18 deles as vítimas eram vulneráveis. Nessa conta entram menores de 14 anos de idade, deficientes mentais, doentes ou pessoas que não tenham capacidade de resistência no momento do crime. Em cem por cento das ocorrências contra vulneráveis, havia vínculo entre autor e vítima. Nos outros 24 fatos as vítimas não se enquadravam como vulneráveis.

A delegada-chefe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM, Sandra Melo, falou sobre a importância do registro dos crimes para que a Segurança Pública possa atuar. “No Brasil, a violência contra a mulher ainda é naturalizada, mas a cada campanha que é feita, observamos que há um aumento de, em média, 30% de registros”, destacou.

 

 

Acompanhe a #SSPDF nas redes sociais:  

Facebook | Twitter | Instagram | Youtube


Governo do Distrito Federal