Adriana Machado, da Ascom – SSP/DF
Como parte das ações voltadas ao Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) inaugurou, nesta quarta-feira (23), a Sala Lilás. O espaço é voltado para atendimento e acolhimento das mulheres em situação de violência doméstica e familiar inseridas no programa Viva Flor.
“A entrega desse espaço é um marco neste mês em que todos nossos esforços estão voltados ao enfrentamento da violência de gênero, pauta que é prioritária para a Segurança Pública do DF e para o Governo do Distrito Federal”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Este novo espaço proporciona maior conforto e comodidade às vítimas acompanhadas pelo Viva Flor, a partir do oferecimento de ambiente adequado ao atendimento de suas necessidades, e brinquedoteca, para aquelas que precisarem trazer os filhos”, destacou.
Na Sala Lilás, as mulheres encaminhadas pelo Poder Judiciário para inclusão no programa Viva Flor receberão orientações sobre o funcionamento do dispositivo eletrônico Viva Flor, cadastramento da vítima, vinculação e teste de funcionamento do dispositivo. A vítima, ao receber o dispositivo, deverá assinar um termo de responsabilidade.
“O atendimento é condizente com a situação de vulnerabilidade em que elas se encontram, na esteira do que orienta todo sistema de proteção das mulheres, como forma de incentivá-las a buscar amparo junto ao Poder Público para a solução do problema e, ainda, direcioná-las e explicar sobre o funcionamento do dispositivo”, explica a subsecretária de Prevenção à Criminalidade (Suprec), Regilene Rozal.
A pintura feita na sala foi feita por um servidor da Suprec, Hebert Vale, que já trabalhou em diferentes projetos artísticos anteriores de prevenção à violência e criminalidade, a exemplo do Picasso não Pichava. “Pensei em uma situação oposta de realidade triste que o tema violência traz, e neste contexto, fiz uma composição que trouxesse leveza e não vitimização delas ao expor seus relatos naquele ambiente pensado para esse fim, além de proporcionar as mesmas alegrias e liberdade de falar”, contou o artista.
Edição: João Roberto e Agência Brasília